Tigres e outros felinos já nascem assassinos aponta estudo!



Dieta carnívora e força muscular dos animais são pré-definidas por genes.
Cientistas sequenciaram genoma de tigre-siberiano, leão africano e outros.







Os tigres e outros grandes felinos já nascem com instinto "assassino", revela um novo estudo feito pelo Instituto de Genoma Pessoal da Coreia do Sul, que sequenciou pela primeira vez o DNA completo desses animais. Os resultados foram publicados na revista "Nature Communications" desta terça-feira (17).

Segundo os autores, liderados por Jong Bhak, a dieta carnívora e a força muscular desses felinos são pré-definidas por determinados genes, que passaram por uma "adaptação predatória". Os cientistas sequenciaram o genoma do tigre-siberiano, do tigre-branco-de-bengala, do leão africano, do leão branco africano e do leopardo-das-neves.
Para isso, foi usado o DNA de um tigre de 9 anos que vive no Zoológico Everland, na Coreia do Sul, e quatro outros grandes felinos.
As sequências poderão fornecer um recurso valioso para investigar a diversidade genética e favorecer a preservação desses animais, na opinião dos pesquisadores. Além do instituto sul-coreano, participaram do estudo universidades e instituições da China, Rússia, Namíbia, África do Sul e Arábia Saudita.
Comparação com homens, cães e ratos
A equipe identificou nos grandes felinos 1.376 genes com mudanças específicas para uma dieta carnívora, ao compará-los com humanos, cães e ratos. Além disso, foram observadas evidências de uma rápida evolução dos genes envolvidos na contração muscular e em funções como locomoção.
Os autores também detectaram dois genes que podem ter sido importantes na adaptação do leopardo-das-neves para viver em grandes altitudes. O grupo encontrou, ainda, um gene que pode ter influenciado na pelagem do leão branco africano.
De acordo com os cientistas, o tigre (Panthera tigris) é a maior espécie de felinos do mundo e pode entrar em extinção em breve se não forem tomadas medidas de conservação eficazes. Atualmente, estima-se que haja menos de 4 mil indivíduos livres na natureza.




fonteg1natureza

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