Bem, um inseto saudável entra em contato direto com outro contaminado. No início, aparentemente, não acontece nada, mas os esporos do fungo estão germinando na superfície do corpo do inseto. Os esporos migram para o seu interior através da traquéia e de pequenas aberturas que os insetos possuem chamadas de espiráculos (que servem também para respiração). Filamentos muito finos dos fungo, chamados de micélios, logo iniciam sua tortura.
Um vez dentro do corpo do inseto, os micélios começam a se desenvolver e crescer dentro da cavidade corporal, absorvendo e tomando todo tecido mole, mas evitando atingir seus órgãos vitais. Isso mesmo! O inseto fica totalmente vulnerável, vira uma especie de “zumbi”, carregando dentro do corpo um fungo cruel. Durante esse tempo, ela possui um comportamento estranho, com muita falta de coordenação motora, e logo volta para casa, colocando em perigo toda sua colônia (nos casos de insetos sociais, como formigas e abelhas).
E depois, finalmente, o fungo atinge o cérebro, devorando tudo que há ali. Os corpos de frutificação dos fungos estão bem alimentados, claro… E então começam a brotar (como no vídeo), através das articulações do exoesqueleto* do hospedeiro. Ali, o pobre inseto já “passou dessa pra melhor”. O fungo amadurece, liberando e espalhando esporos aéreos para infectar outros insetos ao redor, completando assim, seu ciclo de vida!
Dependendo da quantidade de esporos no momento da contaminação, este processo todo pode durar de 4 a 10 dias.
fonte; Diário de biologia
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