Buscador encontrou três novos planetas ao redor de estrelas. Planeta em meio a acúmulo de estrelas é raridade, diz cientista.
A descoberta, realizada mediante o buscador de planetas HARPS que o ESO tem no Chile junto com outros telescópios ao redor do mundo, constitui um marco já que, embora já tenham sido encontrados mais de mil destes exoplanetas fora do Sistema Solar, muito poucos estão situados em acúmulos estelares.
A autora principal do estudo, Anna Brucalassi, do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre, situado em Garching, no sul da Alemanha, explicou que "no acúmulo estelar Messier 67 todas as estrelas têm aproximadamente a mesma idade e composição que o Sol".
"Isto proporciona um perfeito laboratório para estudar quantos planetas se formam em um ambiente tão aglomerado, e se por acaso se formam principalmente ao redor de estrelas mais maciças ou menos maciças", declarou a pesquisadora.
Por sua parte, o astrônomo Luca Pasquini, também membro do Instituto Max Planck, afirmou que "os novos resultados contrastam com trabalhos anteriores que não conseguiram encontrar planetas em acúmulos, mas concordam com outras observações mais recentes".
O acúmulo estelar estudado se encontra a uma distância de 2.500 anos-luz na constelação de Câncer e nele há cerca de 500 astros.
Durante o estudo foram descobertos três planetas dos quais dois orbitavam estrelas similares ao sol, enquanto o terceiro girava ao redor um astro gigante vermelho mais evoluído.
Os dois primeiros planetas têm um terço da massa de Júpiter e demoram em orbitar suas estrelas sete e cinco dias, enquanto o terceiro precisa de 122 dias e tem uma massa maior à de Júpiter.
Os pesquisadores comprovaram que o primeiro destes girava em torno de uma das estrelas mais parecidas com o sol encontradas até hoje, além de ser o primeiro gêmeo solar achado em um acúmulo de estrelas que contém um planeta.
Fonte;G1.com
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